quinta-feira, 30 de junho de 2011

"Como se estivesses deixando tudo acontecer mais no plano abstrato, porque o real-palpável não está te dando satisfações." CFA

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Não faz muito passei a acreditar na inviabilidade de certas coisas. Quem sabe, talvez, apenas o fato de você ansiar algo terrivelmente inalcansável, te deixa tão vulnerável ao ponto de que daquela tempestade que tu aguentava, hoje em dia só a garoa já te derruba.

Tabatha Pradier.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Por quanto tempo chamou de nosso mundo, e quando chegou a se tornar o teu?

Tabatha Pradier.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Apesar da dor, das cicatrizes no corpo e a dor de cabeça terrível que chega a bloquear meus pensamentos, fui dormir calma, serena.
Acordei febril, perdi a voz, perdi até a capacidade de pensar em ti. Acabei deitada numa cama, entupida de remédios.
Aí então tive tempo pra pensar... e me desesperei quando eu vi que, porra, será que alguém olha por mim?

Tabatha Pradier.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Teu lado

Dizia o velho Caio, repito sempre: sossega, sossega — o amor não é para o teu bico. Ah meu amigo, é sim. Sempre foi, por mais que sofrido, surrado e mal cuidado, o meu amor sempre esteve aqui. E olha só, quando eu penso em concordar contigo meu velho mestre, sinto dizer, mas ao meu lado está o amor. Aquele mal falado, aquele gritado aos quatro ventos como sendo a maior decepção já vista, está aqui. Do meu lado.

Tabatha Pradier.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Caio F. Abreu

“Lá está ela, mais uma vez. Não sei, não vou saber, não dá pra entender como ela não se cansa disso. Sabe que tudo acontece como um jogo, se é de azar ou de sorte, não dá pra prever. Ou melhor, até se pode prever, mas ela dispensa. Acredito que essa moça, no fundo gosta dessas coisas. De se apaixonar, de se jogar num rio onde ela não sabe se consegue nadar. Ela não desiste e leva bóias. E se ela se afogar, se recupera. Estranho é que ela já apanhou demais da vida. Essa moça tem relacionamentos estranhos, acho que ela está condicionada a ser uma pessoa substituta. E quem não é? A gente sempre acha que é especial na vida de alguém, mas o que te garante que você não está somente servindo pra tapar buracos, servindo de curativo pras feridas antigas? A moça…ela muito amou, ama, amará, e muito se machuca também. Porque amar também é isso, não? Dar o seu melhor pra curar outra pessoa de todos os golpes, até que ela fique bem e te deixe pra trás, fraco e sangrando. Daí você espera por alguém que venha te curar. Às vezes esse alguém aparece, outras vezes, não. E pra ela? Por quem ela espera?
E assim, aos poucos, ela se esquece dos socos, pontapés, golpes baixos que a vida lhe deu, lhe dará. A moça – que não era Capitu, mas também tem olhos de ressaca – levanta e segue em frente. Não por ser forte, e sim pelo contrário… Por saber que é fraca o bastante para não conseguir ter ódio no seu coração, na sua alma, na sua essência. E ama, sabendo que vai chorar muitas vezes ainda. Afinal, foi chorando que ela, você e todos os outros, vieram ao mundo.”

MESTRE!