terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Eu sempre fantasiei como algo grandioso, poderoso, venerado depois que conhecido, e lindo. Acima de tudo, lindo!

Uma espécie de energia, algo fora do comum, que chegasse, batesse e perfurasse direto na fonte da vida.

Eu sonhei a vida inteira com as mais formosas e as mais terríveis criaturas. Cada qual com seu poder sobre mim, me assombrando ou clareando o dia, me confundindo e esclarecendo a mente, com a dor e a cura unidas no mesmo troço. Sem que eu quisesse ou permitisse, algo na minha expressão#faildesentimentos/jeitodeser levou cada pessoa que se aproximava de mim, se afastar. Sinceramente? Nem eu não entendi. É meio complicado, de repente você conseguir enxergar que todo e qualquer ser que se aproximava de ti, se afastava. Na verdade, você os afastava. Fato. Inegável. Jogado, ali! Bem na tua frente!

De repente me vem você, chega quebrando, dando com os pés na porta.
E não pra matar de uma vez, mas pra dar o recado: "Hey, cheguei! Só pra constar". E bom, quão tolo eu seria ao ponto de não me derreter aos seus cantos&encantos de pérfida sereia?

Não foram um, dois, ou quatro meses. Foram dois, quase dois anos - duas vidas - da mais pura e completa magia, encanto verdadeiro do coração.
Suas idas e vindas do meu acanhado pensamento e sofrido coração, que discretamente suspiravam incessantemente ao lembrar de ti ou do aquele teu ar de "Vou acabar com a tua vida. Volta pra cama!" sofriam por ela. Por tê-la por perto, mas não - em seu braços - realmente, tê-la .

Mas sabe de uma coisa? Eu via todos os desejos que uma alma pode ansiar, dentro dela. Daquela, poderosa em feitiços. Que envolveu-me tal como uma aranha envolveria sua tola presa para a sua teia - sem a intenção de realmente acabar com ela, claro.

A minha alma deseja-a mais do que a qualquer outro desejo imbecil. É, imbecis. O patamar que ela decidiu encaixar todos os "imbecis" que resolvessem dizer o contrário. Sorte de quem ficasse. De quem concordasse com o que elas pensavam, por mais que não as importasse. E não importava mesmo. A aceitação era um "luxo" que elas se privaram há muito tempo já.

Por fim - ou começo, ou continuação, sem fim, enfim - perceberam, e resolveram intensificar a situação. Juntaram as pontas, amarraram bem firme e fizeram com que o mundo que estava dividido em dois pedaços iguais entre dois lugares, se tornasse novamente, em matéria - o que faltava - um só.

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